Casos da doença de Huff, conhecida como a ‘doença da urina preta’, aumentam em 200% e alerta é emitido

Os casos aumentaram.

Recentemente, diversos canais de comunicação noticiaram sobre a morte de Cynthia Priscyla. Infelizmente, ela faleceu após ingerir um peixe, na casa de sua irmã, Flávia Andrade. As duas passaram muito mal e precisaram de internação e atendimento médico. Felizmente, Flávia conseguiu resistir.

As irmãs comeram um peixe que tinha uma toxina que causa muitos prejuízos para o organismo humano. Chamada de Síndrome de Haff e também conhecida como ’doença da urina preta’.

Na Bahia, tem se observado um grande aumento no número de casos. Os casos aumentaram em 200%. Apenas no mês de fevereiro, foram confirmados 40 casos da doença, enquanto apenas 13 haviam sido registrados até novembro de 2020.

Geralmente, a doença é associada ao consumo do peixe boi. Contudo, a secretaria de saúde não conseguiu identificar quais foram os peixes envolvidos em todos os casos.

Os sintomas da síndrome envolvem extrema dor muscular e dificuldade para respirar. Além disso, por causar alteração na região dos rins, a urina se torna de cor escura, semelhante ao café. Por este motivo, ficou popularmente conhecida como ‘doença da urina preta’.

Ainda não se sabe a causa exata que leva o peixe a desenvolver a toxina. Alguns cientistas acreditam que está diretamente relacionado à falta de armazenamento adequado, enquanto outros acham que pode estar relacionado com o consumo de arsênio.

Diante disso, o essencial é que as pesquisas marítimas continuem sendo desenvolvidas para melhor entendimento da situação.

Escrito por

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.