A polícia do Rio Grande do Sul prendeu, na manhã de ontem (11), a mãe e o padrasto da menina Mirella Dias Franco, de apenas 3 anos de idade. Os dois são acusados de torturar e matar a criança na cidade de Alvorada.
O caso já vinha sendo investigado desde o fim do mês de maio, quando a menina deu entrada em uma unidade básica de saúde. Os médicos ficaram alarmados com a quantidade de lesões na criança, que os responsáveis não conseguiam explicar, e acionaram a polícia.
A menina não resistiu e morreu em decorrência de uma hemorragia abdominal. As investigações apontaram que Mirella era sistematicamente espancada, configurando crime de tortura, tanto física quanto mental contra a criança.
Segundo registros médicos, Mirella tinha entradas na emergência por múltiplos ferimentos, quadros de queimadura e sarna (escabiose) mal acompanhados. Ainda segundo testemunhas, a menina tinha um comportamento muito assustado e por vezes demostrava medo do padrasto.
Após investigações da polícia, a Justiça determinou a prisão do casal. Ambos os suspeitos foram presos em outros municípios. A mãe estava em Canoas, na serra gaúcha; enquanto o padrasto estava na cidade de Palhoça, em outro estado, Santa Catarina.
Não ficou claro por quais crimes o casal deve responder. No entanto, para os investigadores, os dois tiveram ação direta na causa da morte. As identidades da mãe e do padrasto não foram divulgadas pela polícia. A menina tinha 3 anos.
