Caso Miguel: avó do menino pediu a guarda do neto dias antes do crime bárbaro

O menino, segundo a polícia, vinha sendo torturado física e emocionalmente.

Novas informações sobre o crime bárbaro por trás da morte do menino Miguel continuam causando choque. Miguel tinha sete anos e foi morto pela própria mãe, Yasmin Rodrigues, de 26 anos. O menino, segundo a polícia, vinha sendo torturado física e emocionalmente.

A Defensoria Pública trouxe uma nova informação que causa ainda mais espanto. Segundo o Órgão, a avó do menino Miguel havia entrado com pedido de guarda da criança e Yasmin, que confessou ter matado o menino, estava de acordo.

Segundo informações confirmadas pelo Órgão, no dia 8 de junho a avó materna de Miguel entrou com o processo de guarda. Ainda segundo os documentos, o processo era consensual, já que Yasmin tinha interesse de transferir a guarda do menino.

O processo estava parado porque Yasmin havia deixado de enviar documentos. Segundo os registros da Defensoria, Yasmin encaminhou os documentos que faltavam no mesmo dia em que matou o menino.

No dia 27, pela cronologia montada pela polícia, Yasmin matou o menino e jogou seu corpo em um rio. Nas mesmas 24 horas, ela enviou a documentação que faltava para o processo de concessão de guarda. Dois dias depois, procurou a polícia para registrar o desaparecimento do menino Miguel.

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul informou que o processo não havia sido sinalizado como urgente, ou seja, não havia denúncia de que o menino pudesse estar em situação de maus-tratos. As autoras do processo, segundo o TJ, eram justamente Yasmin e a mãe, avó materna do menino.

Escrito por

Roberta R

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