A polícia civil informou o encerramento do inquérito contra Alexandra Dougokenski, que confessou ter assassinado o filho, o menino Rafael, de 11 anos. Dougokenski vai responder por homicídio triplamente qualificado, bem como outros dois crimes tipificados no código penal brasileiro.
Pelo homicídio, ela ainda vai enfrentar agravantes por motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima e asfixia. O menino foi enforcado com a corda do varal pela própria mãe, depois de mexer no telefone quando deveria dormir, de acordo com Alexandra.
Considerando todos os crimes, ela pode pegar até 38 anos de prisão. A defensoria pública, que está realizando a representação de Alexandra, informou que ainda não teve a chance de conversar com a indiciada.
O caso teve várias reviravoltas provocadas pelas constantes mentiras contadas por Alexandra. Ela negou o crime em diversas ocasiões e chegou a aparecer em um programa de TV local pedindo informações sobre o filho, que afirmava estar desaparecido.
Apenas no último dia 27, Alexandra finalmente confessou ter estrangulado o menino e deu detalhes de como o crime aconteceu. As informações estão de acordo com as evidências observadas pela perícia. O menino foi encontrado dentro de uma caixa, já sem vida, no quintal vizinho.
Alexandra foi confrontada pela polícia depois que dados da perícia provaram inconsistências no depoimento. Foi então que os agentes começaram a suspeitar do envolvimento da mãe no caso, o que levou a investigação a focar as energias exatamente na mesma.
A princípio, a mãe tentou afirmar que a morte havia sido acidental. Ela afirmou ter aplicado uma superdosagem de diazepam na criança, que vinha tendo problemas para dormir há alguns dias, mas errou a dosagem e provocou a morte do menino.
Alexandra tentou afirmar que havia escondido o corpo depois de perder a cabeça com a morte acidental do filho, mas a polícia foi capaz de provar que a morte foi provocada propositalmente, por estrangulamento.
