Caso Luna: rotina da família chama a atenção e vizinhos afirmam que casa era ‘cativeiro’

Menina era pouco vista por moradores.

A morte da menina Luna Gonçalves, de apenas 11 anos, continua sendo investigada pela polícia. A menina foi morta pela própria mãe, na casa onde também moravam o padrasto e os dois irmãos da menina, de seis anos e nove meses.

Detalhes do crime ainda estão sendo elucidados pela polícia, inclusive com a ajuda de depoimento de vizinhos. A família morava no bairro dos Imigrantes, mas eram discretos, segundo vizinhos. Segundo depoimentos, a menina Luna era pouco vista na rua.

Uma vizinha, que pediu para não ser identificada, contou ao jornal NSC que a casa parecia um cativeiro. “Isso ali é um cativeiro. Ele [o padrasto] não deixava a mulher sair sozinha. Elas nunca eram vistas. A menina ia da escola para casa, só“, declarou.

Vizinhos também relatam que o padrasto tinha um histórico conturbado na região. Moradores relatam medo do homem, que esta preso em caráter temporário. O relato é confirmado pela polícia militar, que revelou o histórico criminal do homem.

Segundo informações da PM, o homem tem passagens por dano, estelionato, lesão corporal e violência doméstica. Ao ser detido pela morte de Luna, o homem chorou em depoimento ao delegado e negou ter envolvimento com o crime.

A casa esta vazia atualmente porque o casal segue preso, mas moradores relatam que a sensação sempre foi a de que a casa estava vazia e a aparência de abandono no imóvel é um indicativo.

O caso continua sendo investigado pela polícia porque lacunas na investigação ainda precisam de respostas.

Escrito por

Roberta R

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