A polícia recebeu o telefone celular de Luana Gonçalves. A adolescente, de 15 anos, estava desaparecida por quatro dias, quando seu corpo foi localizado jogado em uma vala, na fronteira do Brasil com o Paraguai.
A menina era moradora de Ponta Porã e teria ido com amigos até a cidade de Pedro Juan Caballero, em território paraguaio. Algo aconteceu depois da saída, mas Luana não voltou para casa. A adolescente foi morta.
Naiara Gonçalves da Silva, de 16 anos, irmã da vítima, foi quem localizou o telefone de Luana e entregou para a polícia. A adolescente afirma que o telefone estava com uma mulher chamada “Sandra”, mas não soube explicar como a mulher teve acesso ao telefone.
O celular vai passar por perícia para determinar se os dados encontrados ali são verdadeiros, na esperança de descobrir algo que ajude a elucidar os fatos prévios a morte da adolescente. A polícia ainda não deu detalhes.
Segundo informações da perícia, é possível que Luana tenha sido morta no dia em que desapareceu. Além disso, a perícia também não descarta que o corpo tenha sido jogado em outro ponto, mas arrastado até a vala por meio das fortes chuvas que atingiram a cidade.
O corpo de Luana tinha uma lesão na cabeça, responsável por um traumatismo craniano. O corpo ainda estava enrolado em saco plástico, indicando que alguém tentou esconder o corpo e escapar do homicídio, ou algum outro crime.