A morte do menino Kevinn segue sendo investigada pela polícia civil do Espírito Santo. O garoto passou mais de 4 horas dentro de uma ambulância, na porta do hospital, enquanto esperava para ser admitido. O caso tem gerado revolta e deixado perguntas sem respostas.
A família se revolta e aponta negligência dos médicos de plantão. Para a Secretaria de Saúde de Vila Velha, o caso é “inaceitável”. A própria direção do hospital concordou com a família e também abriu registro da ocorrência na delegacia.
Até o momento, as duas médicas, apontadas como responsáveis pela demora no atendimento à Kevinn, seguem afastadas. A Secretaria confirmou que o leito do menino estava vago e a vaga para Kevinn já havia sido aberta.
Por uma falha grave e inaceitável, as profissionais médicas intensivistas, com registro no Conselho de Medicina, com especialidade para atender o quadro do Kevin, se recusaram em admiti-lo no serviço de pronto-socorro na vaga que estava garantida ao adolescente. O governo está profundamente consternado.
Nésio Fernandes, secretário da pasta, afirma que, por volta das 3h da madrugada, a direção do hospital foi alertada sobre a situação e interviu. No entanto, a esta altura, já era tarde demais e Kevinn morreu na ambulância depois de sofrer uma parada cardíaca.
A polícia segue investigando o caso e, até o momento, não existem informações a respeito da investigação. Uma das perguntas que ainda faltam ser respondidas é por que Kevinn não foi atendido, mesmo tendo vaga no hospital.