Mais um caso de violência e de abuso envolvendo uma adolescente vem chocando o Brasil.
A estudante Júlia dos Anjos, de 12 anos, foi morta pelo padrasto após sofrer abuso sexual e seu corpo foi jogado dentro de uma cacimba uma espécie de cisterna rasa.
Júlia foi dada como desaparecida no último dia 7 de abril, a jovem morava com a mãe e o padrasto na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba.
Josélia Araújo, mãe da adolescente afirmou para a polícia que a filha havia saído de casa apenas com o celular e que acreditava que ela tinha recebido mensagens de pessoas com más intenções pela internet.
Contudo, o algoz de Júlia estava dentro da sua própria casa, como acontece na grande maioria das vezes quando se trata de maus-tratos e abusos.
Hector Azevedo, delegado responsável pelo caso afirmou que o autor do crime Francisco Lopes, foi ouvido novamente na manhã desta última terça-feira (19) e confessou que há cerca de quatro meses vinha violentando a enteada.
Francisco declarou ainda que Júlia tentou resistir aos abusos, mas que como a menina que ainda era uma criança andava de pijama e toalha pela casa ele ‘criou malícia’.
Júlia foi estuprada antes de ser morta por Francisco, a mãe de Júlia que está grávida, dormia no momento em que a filha foi asfixiada, a polícia acredita que Josélia Araújo tenha sido dopada.
O corpo de Júlia foi resgatado em estado avançado de decomposição, somente nesta quarta-feira (20), que ele foi liberado pelo Instituto de Polícia Científica e levado para ser sepultado de imediato no Cemitério Jardim Mangabeira.