Caso Júlia: padrasto que confessou assassinato da menina admitiu que abusava dela

Ele confessou que abusou da menina momentos antes de seu falecimento. O caso segue em investigação.

Francisco Lopes confessou que assassinou a própria enteada, uma menina de apenas 12 anos de idade, identificada como Júlia dos Anjos. O caso aconteceu em João Pessoa, na Paraíba. Ele confessou que tirou a vida da adolescente através de asfixia, além de ter dito que abusou sexualmente da menina.

Júlia estava desaparecida desde o dia 7 de abril e as autoridades estão investigando se o corpo que foi encontrado dentro de uma cacimba, após indicações do padrasto, é o dela mesmo.

Através de um depoimento para as autoridades, ele confessou que abusou da menina cerca de três a quatro vezes, mas disse que isso não aconteceu no dia em que tirou a vida da jovem.

“Em razão da notícia de que ele, em audiência de custódia, teria uma relação abusiva sexual contra uma jovem de 12 anos, que caracteriza o estupro de vulnerável, a gente precisa verificar o que tem nas imagens da audiência de custódia.”, disse o delegado Rodolfo Santa Cruz, responsável pelo o caso.

As autoridades devem ouvir pessoas que estão ligadas e envolvidas com a morte de Júlia.

No momento, Francisco está cumprindo prisão preventiva determinada pela justiça. Na penitenciária, ele foi alocado em uma ala em que está separado de outros presos.

A família da menina revelou que ela estava mudando de comportamento, semanas antes de ser morta, se tornando uma pessoa mais fechada e menos disposta.

Escrito por

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.