A polícia civil deu início a perícia no apartamento onde o juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior realmente morava. O endereço é o verdadeiro endereço do juíz, marido da juíza Mônica. O caso tem dado o que falar em Belém, no Pará.
Peritos estiveram no endereço para vistoriar o imóvel e apurar a versão apresentada por João Augusto. O juíz foi a última pessoa a ter contato com a juíza, ao que tudo indica. Para a polícia, ele afirma que a esposa cometeu suicídio.
No entanto, dois pontos em sua versão tem gerado questionamentos. Em primeiro lugar, o juíz dirigiu o carro até uma delegacia, adulterando a cena onde a juíza supostamente tirou a própria vida, invalidando uma eventual perícia.
Em segundo lugar, o juiz deu um endereço errado à polícia, de onde os fatos teriam acontecido. Após a confirmação do endereço, a polícia se encaminhou até o real endereço. Além das imagens do circuito interno de vigilância, a polícia também coletou digitais e outros dados.
De acordo com o portal DOL, moradores se recusaram a falar com a reportagem e trabalhadores do condomínio Real Green, em Belém, explicaram que ainda não poderiam se manifestar. É esperado que, em breve, o síndico faça um pronunciamento.
A polícia investiga o caso para apurar se a versão do juíz, de que a juíza teria cometido suicídio, é verdadeira ou não. O caso é investigado pela Divisão de Homicídios.