A polícia do Piauí ainda investiga o que cerca a morte da advogada Izadora Mourão, mas parece já ter peças fundamentais para o quebra cabeça. O irmão é visto como autor do crime, embora o inquérito ainda esteja aberto para que algumas respostas sejam encontradas.
Izadora foi morta em casa, no quarto do irmão, a facadas. Ela teria chegado em casa por volta das 7 horas da manhã e foi morta cerca de duas horas depois, de acordo com as investigações. A polícia acredita que João Paulo foi o autor do crime e pode ter contado com ajuda da mãe para forjar um falso álibi.
O delegado do caso, Lucy Keiko, preferiu não dar detalhes sobre a possível motivação do crime. “Nós temos muitas informações, acho prematuro estabelecer o que seria a motivação, prefiro esperar o relatório final do inquérito para que possa dizer com mais segurança”, afirmou.
Apesar disso, a agência Meia Norte apurou e descobriu que uma das hipóteses seria a de que o crime foi motivado por uma briga por herança. Izadora morava em Teresina com o marido e filhos, mas voltou a morar com a mãe, em Pedro II, depois de se separar.
Na casa, moravam a mãe, o pai e três filhos. Um dos irmãos é deficiente e estava na casa no momento do crime. O pai teria morrido pouco depois da volta de Izadora para casa da mãe e deixado uma herança.
De acordo com vizinhos, as brigas na casa eram constantes. A polícia ainda investiga o caso.
Nas redes sociais, os irmãos tinham trocas de carinho mútuas, mas o comportamento de João Paulo no velório da advogada chamou a atenção. Testemunhas contam que João Paulo e a mãe expressaram frieza e chegaram a apressar o velório.
Quando foi preso, João Paulo não expressou reação, segundo a polícia. Ele é bacharel em direito e jornalista.
