Caso Isabele: perícia aponta que pistola não disparou sozinha

A informação técnica do laudo pericial aponta que a arma não disparou sozinha e também indica que o disparo foi feito a curta distância.

A conclusão da perícia sobre a arma, cujo disparo causou a morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, adicionou nova informação ao caso. De acordo com o laudo, a pistola não disparou por acidente, ou seja, houve o acionamento do gatilho.

O caso já vinha sendo investigado a partir de outras perspectivas, uma mudança em relação a primeira abordagem dos investigadores. Logo no começo da investigação, a polícia tratava o caso como morte acidental.

A informação técnica do laudo pericial, desenvolvido pela Perícia Oficial e Identificação Técnica, aponta que a arma não disparou sozinha e também indica que o disparo foi feito a curta distância. A bala atingiu a cabeça de Isabele, entrando pelo nariz e saindo pelo crânio.

Em informação dada a PM, a adolescente filha de Marcelo Cestari, declarou que a arma havia disparado por acidente depois de cair no chão. O inquérito ainda não foi concluído e o delegado pediu prorrogação do prazo para concluir as investigações.

A defesa da adolescente declarou que o laudo pericial converge com as informações prestadas pela adolescente. De acordo com a nota, a adolescente declarou que pode ter apertado o gatilho e que já estava de pé no momento do acidente. A defesa ainda alega nunca ter sido dito que a arma disparou em decorrência da queda.

A polícia também investiga se a cena da morte foi adulterada. Segundo informações dos depoimentos, Isabele morreu em um dos banheiros da casa de Marcelo Cestari, quando estava acompanhada da adolescente.

Escrito por

Roberta R

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