As investigações sobre o caso do menino Henry Borel, morto aos quatro anos de idade, continuam. E de acordo com o diretor do departamento-geral da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Antenor Lopes, o inquérito está cada vez mais próxima de ser concluído. Segundo ele, o prazo máximo é até o final de semana.
Neste momento, as autoridades estão reunindo todas as documentações que envolvem a morte do menino, incluindo, a análise das perícias e dos depoimentos das testemunhas, fontes cruciais para o bom andamento das investigações.
O diretor explicou que o prazo foi definido até o final de semana devido as prisões que foram anunciadas, a de Jairinho, padrasto de Henry, e a de Monique Medeiros, mãe do menino, ainda são temporárias. Portanto, são necessárias conclusões para definir o destino dos dois.
“Para que possamos encaminhar isso (os documentos) ao Ministério Público e em seguida à Justiça, até porque essas prisões são temporárias e possuem prazo”, explicou Antenor.
Monique e Jairinho estão de quarentena em Institutos Penais, protocolo definido devido a COVID-19.
Recentemente, ocorreram mudanças cruciais nas defesas de Monique e Jairinho. A professora deixou de ser defendida pelo o mesmo advogado que o seu namorado, assumindo uma nova defesa que alegou trabalhar com a verdade.
Ademais, André França, o advogado que representava o casal, acabou desistindo de defender Jairinho, dias após Monique anunciar a mudança.
A defesa da mãe de Henry quer que Monique preste um novo depoimento, pois alega que ela também foi agredida e coagida pelo vereador.