A investigação da morte do menino Henry Borel de apenas 4 anos de idade ganhou uma reviravolta após uma entrevista realizada pelo pai da criança, Leniel Borel, e divulgada através da revista Veja.
Suas falas chamaram muita atenção, principalmente, ao ser dito que o padrasto de Henry, o vereador e médico, Dr. Jairinho, já teria agredido outras crianças. Todos filhos das namoradas dele. Alguns dos casos já teriam sido denunciados.
De acordo com o relato, é dito que o vereador se mostra sempre gentil e simpático na sua vida pública. Porém, na sua vida privada, tem um comportamento considerado sádico e violento. Um dos episódios relatos aconteceu entre os anos de 2014 e 2016, uma ex-namorada tinha um filho de 5 anos, na época.
A mulher chegou a negar maus-tratos para a polícia, porém uma amiga próxima disse que o que viu foi muito diferente, alegando que encontrou a criança chorando e tremendo após ter ouvido palavras do ‘tio Jairinho’. Em outra situação, ele teria dopado a ex-namorada e ao acordar, se deparou com o filho chorando e o vereador o obrigando a tomar banho de banheira.
A amiga ainda relatou que Jairo buscava arranjar pretextos para sair com a criança sozinho e em todas às vezes que ela retornava, parecia que tinha passado por sessões de tortura. O garoto aparecia com olhos inchados, rosto desfigurado e até mesmo uma perna fraturada. As justificativas eram sempre acidentes.
A ex-namorada não relatou o caso por ter medo de sua influência e poder.
Em outro relato, entre 2010 e 2013, uma ex-namorada relata situações semelhantes com sua filha de apenas 4 anos de idade. A criança teria sido agredida com frequência e até mesmo teria sido levada a um quarto semelhante a um motel, tido suas roupas tiradas e foi afogada em uma piscina.
Muitos pedem para que haja justiça na situação de Henry.