Caso Henry: Delegado fala sobre o caso e comovido revela o que viu do garoto que o deixou muito abalado

A morte de Henry comoveu o Brasil.

Nos dois últimos meses, o Brasil assistiu perplexo o desenrolar das investigações sobre a morte de Henry Borel, de 4 anos, que perdeu a vida no último dia 8 de março, no Rio de Janeiro, após ser covardemente agredido por seu padrasto, o vereador conhecido como Dr. Jairinho, com a anuência de sua mãe Monique Medeiros.

De acordo com o portal de notícias online do jornal ‘Extra’, o delegado Antenor Lopes Martins Junior, diretor do Departamento-Geral de Polícia da Capital da Polícia Civil do Rio de Janeiro, revelou como foi difícil para ele e os demais investigadores conduzirem o caso do assassinato de Henry Borel.

Antenor afirmou que mesmo após 20 anos trabalhando como delegado e lidando com crimes violentos, quando se trata de uma criança e de uma maneira tão brutal é impossível não ficar impactado, mexe com o emocional de toda equipe, ainda mais quando a mãe está diretamente envolvida no caso.

O delegado disse que não é nada fácil se deparar com o lado mais perverso do ser humano e que quando esteve no apartamento onde Henry foi morto, era impossível não se comover. Ele revela que ficou impressionado com os desenhinhos dele, os vídeos onde Henry aparecia rindo e dançando, o garoto era encantador, e por isso a equipe de investigadores se mostrou mais determinada em solucionar o caso o mais rápido possível.

Ao ser perguntado sobre o que mais o abalou, Antenor se comoveu. O delegado revelou que o que mais doeu foi ver o material escolar de Henry.

“Quando eu peguei o lapizinho dele com o nomezinho dele, os caderninhos. Você sai carregando um peso enorme nas costas”.

Jairinho e Monique estão presos à disposição da Justiça.

 

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.