Caso Henry: defesa orientou casal para não participar da reconstituição

A defesa orientou que o casal não participe.

O caso do menino Henry Borel continua a gerar uma grande repercussão. O menino morreu quando ainda tinha 4 anos de idade e estava no apartamento de sua mãe, Monique Medeiros, e de seu padrasto, Jairo Souza, conhecido como o vereador Dr. Jairinho. As causas de sua morte continuam a ser investigadas.

Um laudo médico foi realizado e apontou que a causa da morte de Henry foi uma hemorragia interna. Diversos ferimentos foram encontrados ao redor de seu corpo, incluindo, na região da cabeça, rins e do abdômen.

E na tarde desta quinta-feira, dia 1 de abril, a defesa do casal orientou que os dois não participassem da reconstituição do acontecimento.

A decisão foi tomada após as autoridades terem negado o pedido de adiantamento que o advogado do casal realizou, André França, tentou com que os dois apenas fizessem a reconstituição em outro momento. Porém, isso foi negado.

O advogado justiçou o pedido por ser feriado e por acreditar que realizar a reconstituição nesta data poderia prejudicar o andamento das investigações. Além disso, alegou que a mãe de Henry, Monique, está em uma grave depressão e não tem condições de participar do procedimento neste momento.

As autoridades informaram que o não comparecimento do casal pode resultar em crime de desobediência.

A morte de Henry continua cercada de mistério e a Polícia Civil trabalha para encontrar respostas, alegando que o procedimento é mais que necessário para esclarecimentos.

Escrito por

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.