A Divisão de Investigação Criminal (DIC) da região de Chapecó, em Santa Catarina, terminou a investigação em relação à morte do adolescente de 16 anos, Gustavo Farias Chiesa, que foi assassinado. Em meados de 2020, ele foi encontrado decapitado, após ter sido condenado pelo chamado ‘Tribunal de Crime’.
De acordo com informações das autoridades, quatro pessoas estariam envolvidas no assassinato e teriam sido indicadas por homicídio triplamente qualificado.
As autoridades demoraram dois anos e dois meses para conseguir desvendar o crime, já que não existiam testemunhas oculares. Com isso, a Polícia contou com a ajuda de multinacionais para solucionar o crime, como o Google, a Uber e o Whatsapp.
A execução do assassinato foi transmitida por chamada de vídeo através do Whatsapp. De acordo com as autoridades, a vítima foi condenada à morte por conta de uma rivalidade que existia entre facções.
Além disso, o crime teria sido transmitido para se confirmar a outras pessoas que a vida do jovem realmente teria sido tirada.
“Dois amigos, que figuraram como autores intelectuais, o encaminharam até o local de sua morte”, disse o delegado responsável pelo caso, Wagner Papini.
Gustavo havia desaparecido no dia 9 de junho de 2020, e foi encontrado após quarenta dias de investigação. Ele desapareceu após ter ido a um bar, jogar sinuca com alguns amigos. O cadáver estava em grave estado de decomposição e com os braços e a cabeça separados do tronco.