Em outubro de 2008, o país registrou um dos casos mais noticiados e repercutidos de toda a história. Naquele mês, a adolescente Eloá Cristina Pimentel, então com apenas 15 anos, foi feita refém e, dias depois, morta pelo ex-namorado.
Eloá havia terminado o relacionamento com Lindemberg Alves Fernandes, mas ele não aceitava. Armado, ele invadiu o apartamento da adolescente e ali começou a ameaça-la. A polícia foi acionada, diversas emissoras de TV se deslocaram ao local, e o caso foi repercutido exaustivamente, inclusive com transmissões ao vivo.
Após pouco mais de 4 dias completos, a polícia invadiu o apartamento e o desfecho foi o pior. Eloá foi morta por Lindemberg, que também conseguiu atirar contra uma das amigas da jovem, que teve fraturas na mão e maxilar.
O assassino foi preso e condenado a 39 anos, 3 meses e 10 dias de prisão. Anteriormente, o Ministério Público já havia se manifestado contra a progressão da pena para o semiaberto. Em sua análise, o Promotor Marcelo Negrini afirmou que “nenhuma pessoa, senão motivada por desvio de caráter de personalidade ou transtorno mental, cometeria uma prática tão brutal”.
Já a juíza Sueli de Oliveira Armani levou em conta o bom comportamento de Lindemberg na cadeia, além de seu bom desempenho em avaliações psicológicas. Com a decisão, Lindemberg passa a ter direito a trabalhar, fazer curso profissionalizante durante o dia, desde que retorne para a cadeia todas as noites.