De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo colunista Ricardo Feltrin, a Globo chegou a conclusão de que não existem evidências suficientes para tomar medidas mais contundentes no caso exposto por Dani Calabresa.
O caso se tornou público em 2019, mas apenas se tornou de grande repercussão em 2020. Embora Calabresa não tenha acionado a polícia ou a Justiça contra Melhem, uma reportagem longa e detalhada, publicada na Revista Piauí, acabou sendo suficiente para levar o Ministério Público a abrir uma investigação.
Calabresa abriu uma queixa contra Melhem dentro da Globo, empresa da qual ambos eram contratados, e é sobre essa denúncia que as informações de Feltrin dizem respeito. A emissora chegou a ouvir testemunhas de ambas as partes.
Melhem chegou a ser criticado por outros funcionários, mas nenhum outro colaborador da empresa o denunciou por assédio. Com isso, a emissora acabou ficando limitada no que poderia fazer, legalmente.
Logo após o caso ser exposto, Melhem foi desligado da empresa. Chegou a ser especulado que a demissão fosse uma forma da empresa de lidar com a polêmica, mas parece que a saída de Melhem já havia sido combinada antes da exposição do caso.
Um nome que apoiou as denúncias de Calabresa, mas não pode falar com a mídia sobre o assunto, foi o ator e humorista Marcelo Adnet. Calabresa e Adnet foram casados por anos e a relação acabou de forma litigiosa, mas Adnet apoiou a humorista.