Caso Beatriz: pais da menina questionam assassino e cobram a verdade: ‘ate aqui ele esta mentindo’

Para a família, ainda existem perguntas sem resposta.

Após anos do crime brutal que assustou a cidade de Petrolina, a família da menina Beatriz Angélica finalmente começou a ter respostas. Beatriz estava acompanhada da família, na escola que a irmã mais velha frequentava, quando foi morta.

Por seis anos, não houveram pistas sobre o autor do crime. Tudo mudou quando a polícia finalmente conseguiu cruzar dados genéticos. O material encontrado na arma do crime encontrou um correspondente, um homem preso por crime de estupro de vulnerável.

Marcelo da Silva admitiu ter matado a menina e apresentou sua versão dos fatos: ele teria entrado na escola em busca de oportunidades de roubo e não procurava por ninguém específico, mas teria sido visto por Beatriz. A menina, ainda segundo Marcelo, teria gritado ao ve-lo com a faca, momento em que ele partiu contra ela. Beatriz foi encontrada com dezenas de marcas de facada e a arma do crime fincada em seu tórax.

Para a família, não restam dúvidas de que Marcelo seja o autor do crime. No entanto, a família questiona a versão apresentada pelo homem, especialmente a motivação. A mãe de Beatriz, Lucinha, desabafou sobre o crime.

Eu tenho convicção que Beatriz foi beber água e ele abordou ela de forma brusca e tirou a vida dela. (…) Eu espero que a verdade apareça. Que ele fale a verdade, porque até aqui ele está mentindo. Principalmente em relação à motivação do crime

O pai da menina também questiona uma série de detalhes da investigação. Um dos detalhes que intriga a família é a alegação de que Marcelo teria tido ajuda interna, mas a família questiona o que ele fazia na área da escola onde estava a menina, já que a área estava desativada.

Escrito por

Roberta R

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