A polícia da Flórida, nos Estados Unidos, investiga um caso bárbaro de maus-tratos infantis. Um casal, identificado como Tracy e Timothy Ferriter, é acusado de manter um dos filhos adotivos preso em uma caixa por 5 anos.
O menino, que hoje tem 14 anos, era mantido no cubículo com apenas um colchão e um balde de plástico – que era obrigado a usar como banheiro. O cômodo ainda era filmado e a polícia teve acesso a milhares de horas de filmagem.
O caso só foi descoberto porque o menino conseguiu fugir, forçando seus pais adotivos a procurarem a polícia para relatar o desaparecimento do menor. A partir daí, a polícia começou a investigação e já suspeitava de que algo estava errado.
Antes do menino ser encontrado, a polícia localizou o cômodo, que ficava em um acesso disfarçado da garagem, que levantou suspeitas. Quando o menino foi localizado, na escola que frequentava, as suspeitas foram confirmadas.
Casal preso se defende das acusações
Tracy e Timothy Ferriter foram presos e perderam a guarda dos outros filhos adotivos que possuíam. A defesa do casal alega que o menino em questão, que não teve o nome revelado, sofria de distúrbios comportamentais e era agressivo.
“Existem inúmeros registros escolares, fotos, arquivos psicológicos e médicos e relatórios policiais que servem para enquadrar seu relato sob uma luz totalmente diferente. Esta documentação vem de várias agências e pontos de venda em dois estados“, diz a advogada do casal.
Ainda segundo a defesa do casal, o menino apresentava comportamento violento e colocava em risco suas irmãs. Em um incidente, narrado pela defesa do casal, o garoto teria empurrado uma das meninas com tanta força que a vítima teria sofrido uma fratura no ombro.
A defesa detalha ainda inúmeros outros supostos episódios de violência por parte do menino. “Com o passar dos anos, [o menino] torturou animais, gritou na sala de aula ‘o Holocausto foi uma coisa boa’ e ‘todos os imigrantes são traficantes’“, declarou.
A defesa alega ainda que vai apresentar documentos que provam as alegações. No entanto, o casal falhou em explicar porque trancava o menino em uma caixa, ao invés de procurar ajuda competente para os supostos distúrbios comportamentais da criança.
O caso segue sendo investigado pela polícia local.
