Cas Gael: Perícia aponta que mãe não pode ser responsabilizada pela morte do menino

Mãe estava em estado de insanidade.

Em maio de 2021, um crime bárbaro resultou na morte de um menino de apenas 3 anos e chocou o Brasil. Gael foi encontrado já desacordado no chão da cozinha pela avó, a principal suspeita do crime era sua própria mãe.

A mulher teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, depois de uma denúncia do Ministério Público. No entanto, a defesa alegava que a mulher era inimputável em função de graves transtornos psicológicos.

Andreia Freitas de Oliveira passou por avaliação psiquiátrica e, segundo laudo recém divulgado, ela de fato enfrenta transtornos mentais que a tornam inimputável. Isto é, apesar de ter cometido o crime, ela não pode ser punida como se tivesse consciência do crime.

O documento é assinado pelo perito Richard Rigolino e aponta que, no momento em que cometeu o crime, Andreia se encontrava “privada de sua capacidade de compreensão e volição, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito” de suas ações.

Para o perito, o melhor curso de ação neste momento é o “tratamento psiquiátrico compulsório em regime de internação”. Neste caso, Andreia perde o direito de se recusar a ser internada e submetida a tratamento.

Segundo o advogado de Andreia, no episódio da morte de Gael, ela apresentava um completo apagão dos fatos. Segundo Fábio Gomes da Costa, a primeira atitude de Andreia ao ve-lo foi perguntar pelo menino. Segundo ele, Andreia recebeu a notícia de que havia matado o filho naquele momento e chorou por 40 minutos.

Escrito por

Roberta R

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