Carlos Bolsonaro voltou a ter atenção da mídia depois da saída de Sérgio Moro do Ministério da Saúde. Isso porque o ex-ministro acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir em investigações em curso na Polícia Federal, o que fez muitas pessoas a se perguntarem que investigações seriam essas. Acontece que as investigações giram em torno, principalmente, dos filhos do Presidente.
Enquanto Flávio Bolsonaro é investigado pelas supostas rachadinhas, Flávio e Carlos Bolsonaro são investigados por suposto envolvimento em articulação de disparos de fake news. Com a saída de Moro, os três se manifestaram sobre as acusações e negaram envolvimento com qualquer prática ilegal. Carlos acusou a mídia de tentar manipular as informações.
Em série de tweets publicados, Carlos se defende e acusa oposição e mídia de articular CPMI contra ele sem provas de crime. Para o vereador do Rio, a investigação é, na verdade, uma maneira de perseguir “pessoas comuns”. Carlos cobrou ainda que fossem divulgadas quais seriam as notícias falsas atribuídas a ele e afirmou “é muito mais fácil apontar as manipulações da grande mídia”.
A notícia a qual Carlos se refere é uma matéria publicada pela Folha que afirma que a investigação da Polícia Federal o aponta como articulador de esquema de fake news. A investigação corre em sigilo de Justiça, mas o jornal afirma que investigadores estão próximos de provar o envolvimento.
As acusações contra Carlos Bolsonaro, na verdade, surgiram ainda no ano passado quando a ex-líder de governo Joice Hasselmann (PSL-SP) acusou Carlos e Eduardo de serem os articuladores de um esquema ilegal de produção e distribuição de notícias falsas em massa. Na época,, investigava-se os disparos de notícia no aplicativo de mensagens whatsapp. Carlos é suspeito de liderar o grupo e conduzir matérias falsas contra autoridades políticas.
Também pelo twitter, Eduardo Bolsonaro, outro que foi apontado por Hasselmann, afirma que a matéria da Folha “visa confundir a cabeça dos brasileiros” e apontou indícios de manipulação e interferência de investigações durante os governos PT. Sobre a Folha, Eduardo minimizou o jornal afirmando que “se fosse impresso”, a matéria não serviria nem para “minha cachorra cagar”.