Durante a manhã desta sexta-feira (5), caminhoneiros realizaram um protesto na cidade de São Paulo, os manifestantes interditaram a Marginal Tietê, provocando um caos no trânsito e impedindo que os motoristas seguissem em várias outras vias, como por exemplo, a rodovia Ayrton Senna.
O protesto organizado pela categoria tem a ver com as medidas restritivas tomadas pelo governador João Doria na tentativa de conter o avanço da pandemia da Covid-19, já que o sistema de saúde do estado está beirando o colapso.
Claudinei Pelegrini , presidente da Federação dos Caminhoneiros de São Paulo, fez duras críticas a João Doria a quem ele chamou de ditador.
De acordo com Pelegrini, Doria “chega de cima do seu púlpito e diz “vai ser assim a partir de amanhã em São Paulo”. O governador só vai sentir [os impactos] na hora que começar a faltar arrecadação de imposto. Aí sim, eu quero ver o que o estado de São Paulo vai fazer, infelizmente.”
O presidente da Federação dos Caminhoneiros de São Paulo, ressaltou que o lockdow traz a fome, afirmou que famílias estão passando fome e que João Doria não se importa com eles. O líder da categoria se mostrou revoltado e revelou que os caminhoneiros deveriam estar no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19.
Segundo Pelegrini esta seria a única forma de evitar que os caminhoneiros levem o vírus da Covid-19 de um lado para outro do Brasil.
Em nota o governo de São Paulo afirmou que entende as manifestações, mas que neste momento não há outra alternativa de contenção da Covid-19 que não seja o lockdow.