Bolsonaro sanciona lei que endurece pena para maus-tratos contra animais, podendo chegar a 5 anos de prisão

Na cerimônia da assinatura do documento, o pitbull Sansão esteve presente. O cão ficou conhecido nacionalmente depois de ter sido mutilado propositalmente por vizinhos do dono.

Ha anos que iniciativas de defesa aos direitos dos animais buscavam mais seriedade no combate aos maus-tratos. Uma dessas reivindicações sempre foi a de penas mais duras para pessoas condenadas por abusos contra os animais.

Atendendo a essa demanda, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o texto que muda para até 5 anos o período de reclusão máximo para pessoas condenadas pelo crime de maus-tratos. O texto era de Fred Costa, deputado federal, ativo nessa causa.

Na cerimônia da assinatura do documento, o pitbull Sansão esteve presente. O cão ficou conhecido nacionalmente depois de ter sido mutilado propositalmente por vizinhos do dono. Dois homens foram identificados como autores do crime.

Além do cão, o presidente e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também estavam acompanhados dos dois cães adotados que possuem, Theo e Nestor. O texto determina algumas mudanças para o que era praticado até hoje.

No texto, além de multa em dinheiro, o agressor pode também ser condenado de 2 até 5 anos de prisão, além de ter o direito de portar animais de estimação suspenso. Ou seja, quem for condenado por maus-tratos pode ficar proibido de ter animais domésticos.

A lei sancionada atinge especificamente a quem agredir cães e gatos. O crime deixa de ser considerado de “menor potencial ofensivo“, o que permitia que o agressor não fosse condenado a prisão, além de resultar também como antecedente criminal. Se houver flagrante, o agressor também passa a ser levado a prisão.

Escrito por

Roberta R

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