Bolsonaro recua e autoriza entrada de Nicolás Maduro no Brasil

Não é segredo para ninguém que Lula tem declarado respeito e simpatia por Nicolás Maduro, figura polêmica e muitas vezes retratado como ditador pela imprensa de todo mundo. A relação cordial entre os dois, inclusive, é alvo de críticas.

Para a posse de janeiro deste ano, a equipe do petista tinha a expectativa de poder contar com a presença de Maduro ou da delegação do país sul-americano. No entanto, um ponto impedia que o presidente venezuelano estivesse no Brasil.

Uma portaria, assinada em 2019, determinava “regramento para efetivação de impedimento de ingresso no país de altos funcionários do regime venezuelano, que, por seus atos, contrariam princípios e objetivos da Constituição Federal, atentando contra a democracia, a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos”.

Já no apagar das luzes de seu governo, em clima de despedida, Bolsonaro decidiu atender pedidos da equipe do governo petista e autorizar a entrada de Maduro e eventuais representantes do regime venezuelano.

Por meio de portaria interministerial, já inclusive publicada no DO, a portaria de 2019 foi revogada. Durante seu governo, Bolsonaro assumiu a posição de não reconhecer o governo venezuelano.

Maduro é uma das figuras mais polêmicas e criticadas de toda a América do Sul. No poder há vários mandatos, o presidente Venezuelano é cercado de escândalos de corrupção, abuso de poder, perseguição política, sufocamento do jornalismo no país e mais.

Bolsonaro, por sua vez, está de viagem marcada aos Estados Unidos, onde deve passar algumas semanas longe do Brasil.

Escrito por

Roberta R

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