Milhões de brasileiros acompanham as decisões do governo sobre o auxílio emergencial com ansiedade. Para boa parte desse grupo, o dinheiro representa a única possibilidade de renda fixa em meio a pandemia por diversos fatores.
Motivos não faltam para os brasileiros pobres estarem enfrentando dias de incerteza. O pagamento do auxílio emergencial, neste sentido, trouxe uma segurança para muitos brasileiros. Por isso, a prorrogação dos pagamentos é tão desejada.
Bolsonaro enfim sinalizou de forma clara que o Governo pretende aprovar uma prorrogação do auxílio. Sem dar detalhes sobre como os novos pagamentos seriam retomados, o presidente falou sobre a intenção de novas parcelas do auxílio.
“Eu acho que vai ter. Vai ter uma prorrogação. Foram cinco meses de 600 reais e quatro meses de 300”, afirmou o presidente. “O endividamento chegou na casa dos 300 bilhões. Isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal”, ponderou.
Nas últimas parcelas, 68 milhões de brasileiros receberam o auxílio. Bolsonaro avalia que o país não tem dinheiro para suportar o endividamento caso as parcelas voltem a contemplar tanta gente e fala em “linha de corte”.
Ainda sobre a prorrogação do auxílio, Bolsonaro falou que é preciso agir com cautela e responsabilidade. “Se você não fizer com responsabilidade isso, você acaba tendo desconfiança do mercado”, explicou.
Ainda na última semana, foi aberta a discussão sobre um novo modelo de pagamentos, que exigiria cursos de formação e seria pago em um valor bem abaixo dos R$600 iniciais.