Um caso muito brutal e revoltante deixou todos chocados em cidade do interior do Amazonas. Uma mulher, identificada como Adriana Lima da Cunha, de 23 anos, é acusada de ter jogado o próprio bebê, recém nascido, por uma janela. A criança caiu em um telhado e foi socorrida de policiais militares mas não sobreviveu aos ferimentos.
O caso foi denunciado por vizinhos que observaram a presença de uma bebê sobre um telhado. Policiais militares atenderam a denuncia e foram capazes de socorrer o bebê. A recém-nascida foi encaminhada Maternidade Alvorada onde recebeu atendimento e ficou sob observação intensiva, mas infelizmente não sobreviveu.
Adriana foi encaminhada ao Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) onde segue detida, acusada de ter descartado o bebê. A Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas (Susam) optou por não dar mais detalhes do boletim médico da recém-nascida. A criança ficou internada por 6 dias até vir a óbito.
De acordo com uma investigação inicial, Adriana escondeu a gravidez de familiares e não teria planos de manter a gravidez. Não foi divulgado o estágio da gravidez, mas Adriana foi autuada por crime de aborto tentado, ou seja, quando a mulher tenta abortar e não consegue. Isso porque, em depoimento, Adriana confirmou ter tomado um chá para induzir o trabalho de parto depois de sentir fortes dores.
Agora com o óbito da criança, Adriana também deve encarar acusação de homicídio doloso, já que deliberadamente jogou a criança pela janela na tentativa de “se livrar” do bebê. Policiais afirmaram que foram capazes de observar um rastro de sangue próximo ao ponto onde Adriana teria “jogado” o bebê.
Familiares confiaram a polícia que não sabiam da gravidez e nem imaginavam que a jovem estivesse esperando um filho. Não foram divulgadas informações sobre o pai da criança ou mais detalhes sobre a mulher acusada do crime.