Batalha judicial de Denílson e Belo tem mais um capítulo; dívida está em cifras milionária

Tribunal de Justiça de São Paulo determina que seja feito um depósito judicial de pouco mais de R$ 7 milhões de um show do cantor Belo previsto apra o mês de agosto

Foi divulgado na tarde de quarta-feira (20), que a Justiça de São Paulo determinou que seja efetuado depósito judicial estimado em quantia pouco superior a R$ 7 milhões, que deveria ir ao cantor Belo, em razão de uma dívida que o pagodeiro possui com o ex-futebolista e comentarista da Band, Denílson. O valor será debitado de uma apresentação do músico, que está programada para acontecer no Pacaembu, no mês de agosto.

Porém, mesmo sendo divulgado só na quarta, na terça-feira (19), a 5ª Vara Cível da cidade de São Bernardo tinha decidido que fossem encaminhados ofícios às empresas responsáveis por comercializarem os ingressos do show de Belo, do dia 20 de agosto.

A ordem é que as empresas façam esse depósito em caráter judicial “até o limite do valor incontroverso do débito”, que é estimado na bagatela de R$ 7.004.586,00.

Esse valor milionário é contestado pelo pagodeiro. Seus advogados afirmam que entraram com recurso contestando a decisão, pois acreditam que esse valor esteja irregular.

Marcelo Passos – um dos advogados do artista, explica que atualmente, o valor está sendo revisado pelo tribunal, e que também não tem nenhum bloqueio da receita bruta da apresentação artística de Belo.

ENTENDA O CASO

Denílson e Belo eram amigos na década de 90, e este laço de amizade se tornou uma parceria comercial. Em 1998, o apresentador da Band, adquiriu os direitos econômicas do grupo musical Soweto, no qual Belo era o cantor e principal nome. Era uma banda que estava se destacando no cenário do Pagode nacional e detinha muitos clássicos que estavam tocando nas principais rádios.

Porém, no ano de 2000, Belo saiu do grupo. E depois de sua saída, Denílson que tinha os direitos do Soweto, entrou com ação judicial, acusando o músico de: danos morais, quebra de contrato e demais prejuízos.

A defesa do cantor, na época, frisou que Belo jamais reconheceu o ex-jogador como detentor dos direitos do Soweto, e que ele nunca recebeu aportes financeiros de Denílson.

Depois de 4 anos de trâmites do processo, o Tribunal de Justiça de São Paulo deu a causa como vencida por Denílson, condenando o pagodeiro a lhe pagar uma quantia de R$ 388 mil naquela época. Sendo que essa quantia nunca foi quitada, mesmo com ordens de penhora dos bens e bloqueio contra Belo, além do trânsito da ação, o valor segue crescendo devido as correções monetárias.

Escrito por

Renan Bertoni Soares

Rnena Bertoni Soares, colunista de notícias policiais, curiosidades, famosos, culinária, política e variedades!