O AVC (Acidente Vascular Cerebral), tem acometido cada vez mais pessoas preocupando os médicos mundo afora. Esta condição é de grande seriedade pois suas sequelas podem alterar a vida de quem sofreu o AVC, isso quando o ataque não leva à morte.
O AVC se caracteriza pela perda repentina das funções neurológicas e pode ser causado por um entupimento ou rompimento dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro. Este tipo de acidente faz com que seja interrompida a oxigenação do cérebro levando a morte do tecido cerebral.
O AVC ligado ao entupimento de vasos sanguíneos é conhecido como AVC isquêmico, enquanto aquele que acontece em decorrência do rompimento de um vaso sanguíneo é chamado de AVC hemorrágico, pois apresenta hemorragia.
Curiosamente, o AVC isquêmico é o menos letal porém é o que deixa mais sequelas enquanto o AVC hemorrágico é mais letal porém, quando não mata, deixa menos sequelas.
Isso ocorre porque o AVC isquêmico, por se tratar de um bloqueio no fluxo sanguíneo, impede que o oxigênio chegue a certas partes do cérebro enquanto o AVC hemorrágico inunda o cérebro com sangue, mas este líquido é depois absorvido.
As sequelas deixadas pelo AVC se categorizam em três grupos: sequelas motoras, neurológicas e emocionais, sendo elas:
Sequelas motoras:
Geralmente se caracterizam pela paralisia de um dos lados do corpo.
Sequelas neurológicas:
Perda de memória (podendo ser definitiva ou não), dificuldade em se expressar, dificuldade em falar, comer, engolir a própria saliva, paralisia facial, desequilíbrio, dificuldade na localização espacial, sensação de que o lado paralisado está sendo queimado.
Sequelas emocionais:
Depressão, impaciência, dificuldade nos relacionamentos, isolamento e revolta.