O Auxílio Emergencial surgiu em meio a pandemia da COVID-19. O benefício tinha a intenção de ajudar milhões de brasileiros que tiveram suas rendas duramente afetadas devido a pandemia e o fechamento de diversos estabelecimentos. Mais de 5 milhões de pessoas participaram do programa e complementaram suas rendas. Diante disso, a prorrogação do auxílio se tornou um assunto de interesse nacional.
E com uma mudança no cenário político, isso pode se tornar possível. Os novos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), assinaram um documento, no qual se comprometeram a defender a volta do Auxílio Emergencial para o ano de 2021. O documento foi entregue ao atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
No documento, está sendo alegado que o Senado e a Câmara se unirão e agirão com o mesmo objetivo de trabalhar de maneira conjunta, em busca de facilitar e ajudar os brasileiros diante da pandemia.
Além disso, eles destacaram que trabalhariam para analisar possibilidades fiscais que devem respeitar o teto de gastos e avaliar formas de fornecer segurança financeira para a população vulnerável através de auxílio emergencial, sobretudo na situação atual, com desempregado e dificuldades geradas pela pandemia.
O atual Ministro da Economia, Paulo Guedes, parece concordar com a possibilidade de uma prorrogação do Auxílio Emergencial, desde que respeite algumas condições impostas. A principal é não alterar o teto de gastos do país.