Nas últimas semanas, o impasse sobre quem assumiria a presidência da Câmara e do Senado trouxe uma grande discussão no país. A disputa enfim chegou ao fim e agora as duas casas já estão com seus novos gestores, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.
A mudança pode dar um novo ânimo às discussões sobre o auxílio emergencial. O programa de distribuição de renda foi tomado no ano passado, visando a atenuação dos efeitos da pandemia da covid-19. Milhões de brasileiros esperam a retomada dos pagamentos.
Apesar da chegada das vacinas, o país ainda vive um cenário caótico em relação a pandemia e não se tem previsão de quando tudo será normalizado. O desemprego ainda é alto e as incertezas assolam o coração de milhões de brasileiros.
Na Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL) tem em suas mãos três projetos diferentes para a retomada do auxílio. Os projetos preveem a volta do pagamento de R$600, o valor, no entanto, já foi rejeitado por Bolsonaro.
No Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) pode colocar em pauta um projeto que prevê o pagamento de R$300. O projeto também prevê a prorrogação do estado de calamidade pública, o que permitiria ao Governo gastar acima daquilo previsto no teto de gastos.
Já quanto a postura de ambos os presidentes, Lira sinalizou que trabalhará para a criação de um novo programa e afirmou que “o Brasil não aguenta o pagamento de milhões de pessoas com aquele valor”. Já Pacheco se demonstrou um pouco mais flexível e reconheceu que a situação excepcional enfrentada pelo país pode obrigar a volta do auxílio emergencial.