Atriz da Globo, Juliana Lohmann revela que foi abusada por diretor famoso e choca com detalhes

A atriz Juliana Lohmann, de apenas 30 anos de idade, fez uma revelação chocante que deixou seus amigos indignados.

A atriz Juliana Lohmann, de apenas 30 anos de idade, fez uma revelação chocante que deixou seus amigos famosos e fãs indignados, a artista conquistou o público brasileiro ao trabalhar brilhantemente na emissora da TV Globo, em várias novelas como “Malhação”, “O Outro Lado do Paraíso” e “I Love Paraisópolis”.

Em seu perfil no Instagram, a atriz abriu o coração e desabafou dizendo que aos 18 anos de idade, ao iniciar a carreira artística, foi abusada intimamente por um diretor que a convidou para fazer um  teste como atriz.

Juliana diz que nunca tornou o ato público por se sentir culpada, mas agora, ciente de que não tem culpa nenhuma nessa história, decidiu falar sobre o crime do qual foi vítima.

Após 12 anos se sentindo culpada por ter sido violada pelo famoso diretor de cinema, Juliana diz que chegou a comentar o assunto com o namorado que teve anos depois de tudo acontecer, e ele disse, que se ela realmente não quisesse que o ato acontecesse, teria jogado um abajur nele. Depois de ouvir isso, ela levou consigo o sentimento de culpa.

Juliana conta que recebeu o convite para o teste e perguntou se poderia levar sua mãe junto, ele disse que não. A atriz disse ainda que foi a primeira vez que viajou sozinha, mas precisava desse trabalho, então enfrentou a viagem do Rio a São Paulo de ônibus.

Ao chegar no Rio, o diretor mandou que ela fosse até um hotel onde passariam os textos para o teste, Juliana disse ainda que o agressor lhe ofereceu maconha, na justificativa de que sua personagem seria ‘muito louca’, e então, ela aceitou e fumou. Como nunca teve contato antes, bastou o primeiro trago para ficar completamente chapada, foi então que tudo aconteceu.

Juliana disse que se lembra de ter dito a ele para parar e que ela não queria aquilo, mas ele não se importou e a violou, na manhã seguinte, repetiu o ato enquanto ela estava de rosto virado, e chorava com o travesseiro no rosto.

 

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Falar sobre o estupro que vivi aos 18 anos e as agressões provenientes de uma relação abusiva de tempos depois é resultado de um processo muito longo de elaboração. São acontecimentos que habitam meu íntimo de maneira muito profunda e constituem grande parte da mulher que me torno a cada dia. Essas memórias perduraram por tempo demais no silêncio e na dúvida que a estrutura patriarcal nos faz ter acerca das próprias marcas que nos infringem. Ajo movida pela força da certeza de que não podemos mais nos calar. Precisamos falar sobre as estruturas de opressão sob as quais as mulheres estão submetidas, sobre o machismo, sobre violência doméstica, sobre relacionamento abusivo, sobre estupro. Exponho esse relato no intuito de, além de jogar luz nessas questões, fazer com que outras mulheres, que talvez possam se identificar com tais acontecimentos, tenham mais clareza acerca das próprias experiências. Meu desejo, ao expor esse relato pessoal, é de denúncia. Não apenas da forma de operar desses homens, mas principalmente de um sistema. Esse isolamento me levou ao reencontro da coragem. Mas, nessa caminhada, tive pessoas que me deram a mão com muito amor. Obrigada @sayonarasarti @novacomunicacao pela confiança, escuta e parceria, e @claudiaonline @isadercole por ter me aberto esse espaço tão precioso. O link pra ler a matéria completa está na bio.

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Juliana encerra dizendo que com o isolamento social, ela encontrou coragem para jogar tudo que a oprimia para fora e aconselhou as mulheres a não se calarem.

 

Escrito por

Millena Carvalho

Estudante de Letras, apaixonada pela vida e pela arte. Comprometida com a seriedade em repassar informações verídicas e que enriqueça o conhecimento de nossos leitores.