A morte de George Floyd, em 2020, foi o estopim para protestos antirracistas que tomaram os Estados Unidos, chegando a transbordar e serem organizados em outros países, como o próprio Brasil. Floyd foi morto por policiais, em uma abordagem abusiva na qual os agentes nem sequer tinham motivos para conte-lo.
Derek Chauvin, ex-policial apontado como principal agente do assassinato de Floyd, ajoelhou por cerca de 9 minutos sobre o pescoço de George. O homem chegou a pedir socorro e anunciar que não conseguia respirar, mas não foi ouvido.
O ex-policial foi condenado a mais de 20 anos de prisão. O caso todo trouxe grande atenção para a família de Floyd, que participou de vários protestos ao longo dos últimos dois anos. Agora, a família afirma ter sido alvo de um atentado.
Derrick Delane é pai de Arianna Delane, sobrinha de George Floyd. A menina, que tem apenas 4 anos de idade, foi baleada enquanto dormia em casa. Derrick afirma que a casa foi alvejada por, pelo menos, um homem que chegou a entrar na residência.
Para a família, a casa não foi alvejada à toa e suspeitas levantam de que o atentado esteja relacionado ao caso George Floyd. A família também acusou a polícia de demorar a prestar atendimento, aparecendo no endereço apenas 4 horas depois do tiroteio.
Em comunicado a imprensa, a polícia local pediu desculpas pela demora e afirmou estar empenhada em identificar os potenciais suspeitos. Arianna passou por cirurgia e seu quadro é considerado estável, mas sem previsao de alta.