Ela tinha apenas 14 anos, uma linda adolescente que de repente deu adeus a vida e deixou a família em frangalhos.
Nesta quinta-feira (22), durante o inquérito que apura a morte da adolescente britânica identificada como Molly Russel, de 14 anos, que tirou a própria vida, no fim do ano de 2017, contou com o depoimento de um dos executivos da rede social Pinterest, que confirmou que a plataforma naquela ocasião não era segura para crianças.
De acordo com as investigações sobre a morte de Molly Russel, a adolescente teve acesso a conteúdos de automutilação e de autoextermínio, por diversas vezes na plataforma da Pinterest.
Molly Russel realizou diversas pesquisas sobre o assunto nesta plataforma antes de tirar a própria vida.
Judson Hoffman, afirmou durante o depoimento que sentia muito pela tragédia vivida pela família da adolescente e que as plataformas que fazem o gerenciamento destas redes sociais deveriam primar pela segurança dos seus usuários em todas as faixas etárias.
Hoffman também reconheceu que o tipo de conteúdo que Molly Russel acessou no Pinterest deveria ter sido removido, o usuário que as compartilhou deveria ter sido banido da plataforma, mas isso não aconteceu.
Ian, pai de Molly, também falou durante a audiência e seus desabafo gerou uma enorme comoção.
“A tecnologia digital pode ser brilhante, mas também destruidora. Acredito que as redes sociais ajudaram a matar minha filha. Acredito que muito desse conteúdo que ela acessou ainda está lá e acredito que falta transparência. As crianças não devem estar em plataformas que representam um risco para suas vidas.”
Peça ajuda!
Se você estiver passando por momentos difíceis, saiba que não está sozinho, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida – CVV. Este é um serviço gratuito de apoio e prevenção ao suicídio e pode ser acessado 24h por dia, sete dias por semana, inclusive nos finais de semana e feriados.
