Muitas pessoas podem evitar falar sobre o assunto da morte. Porém, para essas famílias em uma região da Indonésia, o assunto acaba sendo inevitável, visto que elas convivem com pessoas mortas dentro de suas casas. Se trata de um costume.
Este povo costuma reservar um espaço de sua casa apenas para deixar os corpos de seus entes queridos. Os corpos ficam expostos, acomodados em um caixão.
Uma situação de um convidado entrando em uma destas casas foi exposta.
Ele pergunta como está o pai da residente, gerando um leve desconforto e atraindo olhares para uma cama colorida.
Mamak Lisa responde que o seu pai ainda está doente, caminha até o corpo e avisa que pessoas o vieram visitar e que espera que ele não fique zangado por isso.
Na cama, é encontrado uma pessoa que já tem aspectos de ter morrido há um bom tempo. Sua pele é áspera, cinzenta e contém buracos, como se tivesse sido comida por insetos.
Os filhos de Mamak Lisa chegam a entrar no quarto e perguntam o porquê de o avô estar sempre dormindo.
Paulo Cirinda, o homem morto, já morreu há 12 anos. Mas, seus familiares acreditam que ele ainda esteja vivo de alguma forma.
Essa tradição é seguida por mais de 1 milhão de pessoas. Quando alguém morre, as famílias passam meses cuidando do corpo, até que estejam preparadas para realizar o funeral do falecido.
