A Fiocruz acaba de fazer um importante comunicado esclarecendo sobre as suspeitas de casos de doença da vaca louca no Rio de Janeiro. Dois pacientes estavam internados sob monitoramento, com suspeitas de infecção pela doença.
Caso se confirmasse, os casos poderiam levantar um grave alerta. A doença é transmitida ao ser humano principalmente a partir da carne bovina infectada, mas também é um risco muito grande para as próprias criações de gado.
Sem cura e muito devastadora, a doença causou surtos históricos ao longo das últimas três décadas. Os dois pacientes sob observação são da Baixada Fluminense, naturais de Belford Roxo e Duque de Caxias.
Felizmente, apesar da suspeita e da apreensão, a Fiocruz comunicou que ambos os casos são negativos para a doença. Em comunicado, a Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, acaba de descartar a suspeita da doença.
Segundo o comunicado, os pacientes estão sim com a encefalopatia espongiforme. No entanto, a doença não foi adquirida a partir do consumo de carne infectada. Neste caso, o diagnóstico é de doença de Creutzfeldt-Jakob.
O comunicado tranquiliza a comunidade médica e também os criadores de gado. Isso significa que ambos os pacientes desenvolveram a doença de forma “esporádica” e sem relação com o consumo de carne.
Caso fosse confirmado o consumo de carne contaminada, a situação poderia ser de grande preocupação porque seriam grandes os riscos de surto da doença.