Nos últimos dias, o nome da atriz Klara Castanho tem sido um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. De forma lamentável, a atriz teve uma situação de violência sendo exposta como notícia, e precisou vir a público explicar sua situação.
Acontece que Castanho sofreu um abuso sexual e, em função disso, acabou engravidando. A atriz descobriu a gestação já perto do parto e decidiu entregar a criança para adoção, uma vez que não se sentia em condições de mante-la.
O problema é que a história chegou até a mídia como um mero caso de abandono de incapaz, como se Klara tivesse engravidado de forma consensual e entregue a criança para adoção (o que, diga-se de passagem, é um direito de qualquer mulher).
A atriz fez um longo relato nas redes sociais e apontou uma enfermeira, do hospital onde esteve internada, como responsável por vazar a história. Com conhecimento da história, o Conselho Federal de Enfermagem entrou em ação.
O órgão comunicou que apura a denúncia e não descarta a possibilidade de caçar o registro da profissional envolvida. Além do Conselho Federal, o Conselho Regional também se manifestou afirmando que apura o caso.
“Casos assim devem ser rigorosamente punidos, para que não mais se repitam. Da mesma forma, devem ser execrados comunicadores que deturpam a função social do jornalismo para destruir a vida das pessoas. Vida privada não é assunto público“, defende o Cofen.
Caso tenha o registro cassado, a profissional em questão não poderá voltar a exercer enfermagem.
