Uma mãe indiana, de 24 anos, estava sentindo queimação nas pernas até que foi diagnosticada com ergotismo, doença conhecida como “Fogo de Santo Antônio”. Tal male é uma enfermidade que se tornou muito comum na Idade Média, era uma intoxicação devido ao consumo de produto contaminado pelo fungo esporão-do-centeio.
O caso foi divulgado por médicos de uma Faculdade de Medicina da Índia, onde a indiana foi atendida. Os profissionais publicaram o caso no jornal de medicina do país.
De acordo com os médicos da instituição superior, a indiana apresentava dor e ardência nas pernas, após tomar vários medicamentos que faziam parte do tratamento para enxaqueca. Junto disso, ela fazia uso de remédio para HIV, o que também teria contribuindo para o agravamento de sua reação.
Os médicos descobriram que o nível de ergotamina no corpo da indiana estava alterado. Ela fez uma angiotomografia que mostrou o estreitamento das artérias em ambas as pernas, esse estreitamento é consistente com o diagnóstico de ergotismo.
De acordo com os médicos, em princípio, foi uma queimação nas pernas, teve início nos dedos dos pés até o meio das coxas. Então, fizeram uma terapia para normalizar o fluxo de sangue, mas, devido à gravidade, precisaram amputar um dos dedões do pé da jovem.
Ergotismo é um envenenamento por Ergot, é uma intoxicação por um fungo que está presente no centeio e outros cereais.
Os sintomas do ergotismo são hipertensão, bradicardia, confusão mental, depressão, cefaleia, dentre outros, e pode levar à morte.