A fertilização é uma opção de intervenção para mulheres que, por algum motivo, tem problemas para engravidar de forma espontânea. O procedimento é geralmente tranquilo e bem-sucedido, dando aquele “empurrãozinho” para mulheres que precisam.
No entanto, como tudo na vida, esta sujeito a erros. O problema é que os erros nesse caso podem ser imensos e com repercussões inimagináveis. O caso da russa Olga Alyokhina é um exemplo prático disso e tem ganhado repercussão internacional.
Aos 33 anos, Olga procurou uma clínica para realizar a fertilização in vitro e tudo correu sem maiores complicações. Ela conseguiu engravidar e deu a luz, mas os problemas começaram após o nascimento da criança.
Depois do nascimento do bebê, Olga e o marido prosseguiram com os testes e exames necessários para a criança até descobrirem o tipo sanguíneo da criança. Olga é tipo B, seu marido é tipo O e seria impossível que o filho biológico deles fosse de tipo A. Foi nesse momento que o casal descobriu que o bebê que estavam criando, que Olga havia gerado, não era seu filho biológico.
O caso aconteceu em 2018, mas até hoje segue sem solução. O casal não conseguiu localizar o material genético coletado para a fertilização e seguem criando o pequeno Denis, mas com a suspeita de que algum casal deu a luz ao seu filho biológico.
O casal chegou a receber uma indenização de R$ 181 mil da clínica, mas nunca receberam ajuda para localizar outras mulheres que deram a luz naquele mesmo período. Apesar da confusão, o casal não tem a menor intenção de “entregar” o pequeno Denis.
“Denis não é um pedaço de pão velho em uma padaria, que eu não quero comprar. Eu aceitei meu filho. Ele é nosso“, declarou Olga. O casal agora decidiu expor o caso na esperança de descobrir onde esta seu filho biológico.