O cigarro de tabaco por muitos anos foi um produto aceitado pela sociedade, até mesmo incentivado. No entanto, conforme a ciência avançou, os danos que este produto causa a saúde se tornaram mais conhecidos e o cigarro passou a ser alvo de campanhas de conscientização.
Não é crime fumar, mas as pessoas são cada vez mais incentivadas a largarem o cigarro. Rosinete Sousa Kazimierz, de 52 anos, viveu o auge do cigarro e revela ter começado a fumar com apenas 13 anos. Para largar, ela acabou usando como incentivo uma tragédia familiar.
Rosinete perdeu o pai e soube dos médicos que a condição de saúde dele havia sido agravada pelo cigarro. “Eu sofri e lutei muito, mas hoje agradeço por ter percebido o mal que eu estava fazendo para a minha vida“, conta.
Ela conta ainda que chegou a fumar três maços inteiros de cigarro por dia, algo que hoje ela vê como um grande excesso. Rosinete lembra que o pai começou a fumar aos 10 anos, ainda mais novo que ela quando fumou pela primeira vez.
Ela conta que foi um alerta do médico que a fez perceber o problema. Um dia, quando o pai passou mal, ela foi chamada para o hospital e o médico deu um recado curto e grosso: ” ‘o cigarro matou seu pai e se você não parar de fumar, vai terminar como ele’ “.
Rosinete precisou tirar forças do trauma para combater o vício, mas agora celebra a superação.