Na última segunda-feira, dia 17 de agosto, a polícia capixaba abriu inquérito investigativo contra a extremista, na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos, para apurar as divulgações dos dados pessoais da menina de 10 anos, abusada pelo tio no Espírito Santo.
Os dados da vítima que sofreu os abusos durante quatro anos, engravidou e realizou o aborto num hospital em Pernambuco, foram divulgados nas redes sociais, no domingo, dia 16 de agosto, pela ativista Sara Winter.
Em seu perfil no Twitter, ela expôs o nome completo da menina e o endereço do hospital onde ela foi admitida para realização do procedimento para interromper a gestação de 5 meses.
Após a justiça do estado ser notificada sobre as publicações, foi determinado que os posts de Sara Winter fossem excluídos das redes sociais, porém, todos os registros publicados foram encaminhados para abertura de processo, visto que fere o Artigo 17 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
A pergunta que todos fazem, é como Sara conseguiu as informações sobre os dados pessoais da menina que só a justiça possuía, os quais eram confidenciais. De acordo com as informações e parecer do advogado João Paulo Martinelli, o ministro Alexandre de Moraes poderá pedir a prisão preventiva da ativista novamente.
Nas redes sociais o caso ganhou grande repercussão, com isso a pressão para que a justiça intensifique as investigações e que a sociedade seja informada de todos os desfechos.