Após denunciar rapto do filho, mãe volta atrás e revela que filho foi escolhido para morrer em ritual

O crime chocou a população de uma pequena cidade no Piauí.

A morte de Wesley Carvalho Ferreira de 1 ano e 10 meses está cercada de mistérios e com detalhes macabros.

A família do bebê havia informado a polícia que a criança havia sido raptada no dia 29 de dezembro de 2021, Angela Valéria, mãe de Wesley chegou a convocar a imprensa para pedir que divulgassem o desaparecimento do garoto, mas após a polícia iniciar as investigações e encontrar várias controvérsias, a mulher confessou que o menino morreu em um ritual macabro. O caso aconteceu na zona rural da cidade de Altos, localizada no interior do Piauí.

Um detalhe que é extremamente assustador é o fato de que todo o ritual realizado pela família foi ordenado pelo tio do bebê, um pré-adolescente de apenas 12 anos de idade, a quem toda a família obedecia.

Além dos pais da vítima, os avós paternos de Wesley também seguiam as ordens do garoto de 12 anos.

Segundo Angela, o ritual proposto pelo cunhado de 12 anos, era para a purificação, para isso era preciso ficar duas semanas sem se alimentar, beber ou tomar banho. Ela, o marido e outros familiares estavam realizando o jejum, e de acordo com Angela, Wesley teria morrido de fome.

Angela afirmou para a conselheira tutelar Socorro Arraes que acreditou que o filho teria sido escolhido para morrer e que até as crianças ficavam sem comer. Os dois idosos, avós do bebê Wesley, têm dez filhos, com idades entre 10 e 20 anos.

Após a suposta morte por fome do bebê, o pai de Wesley teria colocado fogo no corpo do filho e em seguida enterrado os restos mortais no quintal de casa.

O boletim de ocorrência foi realizado por uma tia materna de Wesley no último dia 9 de fevereiro, após ela visitar a irmã e estranhar o sumiço do menino.

De acordo com Mateus Zanatta, delegado responsável pelas investigações fez a seguinte declaração:

“Eles já foram interrogados e existem alguns fatos obscuros e controversos que precisam ainda ser esclarecidos. A Polícia Civil descarta já a hipótese de sequestro dessa criança e trabalha com outras linhas de investigação e uma delas é que a família da vítima ficou em jejum duas semanas, orando e depois sacrificou essa criança, colocando fogo no seu corpo”, explicou o delegado Mateus Zanatta.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.