Há sete anos atrás, a vida de uma família brasileira virou de cabeça para baixo nos Estados Unidos. O marido, um pastor, e a ex-mulher, esteticista, disputavam a guarda do filho, que tinha 4 anos de idade na época.
Ao longo de sete anos, o homem afirma ter sido vítima de uma campanha difamatória empenhada pela própria ex-mulher. Ele foi acusado de violência doméstica, posse de arma, imigração ilegal e até mesmo abuso sexual e violência física contra o filho.
Ao todo, o homem alega ter sido preso seis vezes. Ele conta sua versão da primeira confusão, em 2011, que teria acontecido durante os primeiros meses de vida do filho, depois que a então esposa chegou em casa do trabalho e não gostou das mudanças feitas pela então sogra.
O homem afirma que houve uma discussão e que ele a teria empurrado apenas para passar, porque ela bloqueava seu caminho. Foi essa a primeira denúncia por violência doméstica, na qual ele admitiu ter havido uma confusão e saiu da prisão em condicional.
Os dois ficaram separados por um tempo, mas reataram o casamento meses depois. Em 2013, os dois se divorciaram, mas os problemas apenas aumentaram. O caso acabou se encerrando em 2019, quando a mãe abriu mão dos direitos parentais depois que a Justiça apontou uma campanha difamatória contra o ex-marido.
Agora, o homem recebeu o direito de uma indenização de US$ 540 mil (ou R$ 2,7 milhões) por parte de dois jornais. Brazilian Times e Negócio Fechado são dois jornais que circulam na região mas são voltados para o público brasileiro. Na decisão, a Justiça determinou que os jornais foram parciais e não deram direito de defesa ao homem, tampouco relataram as decisões da Justiça favoráveis a ele.
Para a Justiça, as publicações causaram dano material e emocional ao homem – que nunca foi condenado por nenhum dos crimes que foi acusado e hoje tem a guarda do filho.