Com mais de 12 milhões de pessoas infectadas com o vírus da covid-19 e mais de 550 mil óbitos em decorrência da doença, de acordo com os dados registrados até a última quinta-feira, dia 09 de julho, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS, fez um apelo em lágrimas ao mundo.
Em Genebra, na Suíça, o chefe da pasta da Organização Mundial da Saúde alertou a todos sobre as circunstâncias mundiais da doença, dizendo que a pandemia segue sem controle.
Ele inclusive se emocionou e chorou ao suplicar que todos se unam contra esse mal ou do contrário a população não conseguirá vencer o coronavírus. Ainda sob forte emoção, Tedros disse que a falta de liderança a nível global ou nacional é o pior problema nesse momento de crise total.
De acordo com a fala do diretor da OMS, nos últimos dois dias, surgiram mais de 170 mil casos da covid-19 e, mesmo sendo um pouco menor que os dados da semana anterior, ainda são valores considerados elevados demais para o número de novos infectados.
No final do ano passado (2019), surgiu o primeiro caso divulgado e confirmado de infecção pelo coronavírus. Nos primeiros anúncios, não se imaginava que em tão pouco tempo o coronavírus se espalharia por todas as partes do mundo, fazendo milhares de vítimas, por seu alto nível de contágio.
Logo, a agência especializada em saúde, sediada em Genebra, conhecida no mundo todo como Organização Mundial da Saúde, reuniu seus diretores e técnicos, que chegaram a conclusão de que estavam diante de uma ameaça realmente preocupante.
Então, a OMS determinou que todos ficassem reclusos dentro de suas casas para se protegerem da doença.
Assim, surgiu o isolamento social, recomendação do órgão de saúde que fez com que todo o comércio fechasse imediatamente suas portas ao redor do mundo. Ainda seguindo as ordens da OMS, somente os serviços listados como essenciais poderiam continuar funcionando.