Gerônimo Borges Neto tinha 59 anos quando faleceu, sendo mais uma vítima da covid-19 no Brasil. A família relata que foram 30 dias internado, lutando pela vida. Infelizmente, ele não resistiu a doença e morreu, deixando uma família inteira abalada.
Como forma de homenageá-lo, alguns membros da família decidiram fazer uma tatuagem especial. Gerônimo era conhecido por um bordão que usava sempre, “só alegria”, dizia. A família escolheu a expressão para uma tatuagem coletiva.
Até mesmo Antônio Borges, pai de Gerônimo, aos 82 anos, participou do gesto. Essa foi a primeira tatuagem da vida do idoso, mas com um propósito mais que especial. “Foi a primeira tatuagem do meu avô, aos 82 anos”, contou a neta.
Assim como muitos pacientes da covid, Gerônimo desenvolveu complicações. Apenas dois dias depois de sua internação, ele precisou ser intubado e passou por 3 infecções bacterianas, sendo a última causada por uma bactéria multirresistente, da qual ele não resistiu.
Para a família, a morte foi um golpe já que todos estavam confiantes na recuperação. A homenagem começou como um ato do filho de Gerônimo, Murilo, e depois foi copiada por demais membros da família. Outros familiares ainda devem tatuar em breve.
Marcio Acre, tatuador procurado pela família para realizar o trabalho, conta que tem feito muitas tatuagens como homenagem nos últimos tempos. “Tenho feito muitos trabalhos assim desde o início da pandemia. Acho que 90% são homenagens aos pais”, lamenta.
