Anvisa libera importação de vacinas russa e indiana; o que isso realmente significa?

O pedido em questão é isolado e independente.

A Anvisa aprovou ontem a importação de imunizantes contra a covid-19 da Índia, Covaxin, e da Rússia, a Sputnik V. No entanto, alguns detalhes não ficaram muito claros para o consumidor final, a população em geral.

Na prática, a Anvisa liberou a compra de 4 milhões de doses da Covaxin, a vacina indiana. Essa liberação de importação ainda não permite o uso das vacinas, ou seja, as doses não serão aplicadas até uma nova avaliação da Anvisa.

O mesmo vale para a Sputnik, que teve liberação de importação de apenas o número referente a 1% da população de cada estado. Vale dizer que a liberação foi concedida a união de estados do nordeste, a saber Piauí, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Maranhão e Bahia.

Os pedidos em questão são isolados e independentes. Isso significa dizer que não influencia em outros pedidos feitos a Anvisa, como o pedido da União Química. A liberação só foi possível depois que os laboratórios das duas vacinas liberaram mais documentos.

Atualmente, existem apenas 4 imunizantes liberados para aplicação em território nacional: Coronavac, Oxford/AstraZeneca, Janssen e Pfizer/BioNTech. No caso de todas as outras existentes no mercado, ainda há necessidade de liberação pela Anvisa.

A aparente lentidão na aprovação do uso das vacinas se deve ao padrão de qualidade da própria Anvisa, que é uma das maiores agências do mundo neste assunto. A agência espera o recebimento de novos documentos para atender outros critérios ainda.

Escrito por

Roberta R

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