A Anvisa emitiu uma nota em alerta sobre o consumo de “chás de emagrecimento”. A discussão foi impulsionada pela trágica morte da enfermeira Edmara Silva de Abreu, aos 42 anos. Edmara sofreu uma hepatite fulminante.
Segundo a família de Edmara, ela não sofria de nenhuma doença relacionada ao fígado e, pelo contrário, era saudável. A morte da enfermeira está sendo associada ao chá comercializado sob nome de “50 ervas emagrecedor”.
O comércio, distribuição e até propaganda do produto estão proibidos desde 2020, por decisão da Anvisa. Na composição do chá, estão componentes proibidos, como sene, cavalinha, chapéu de couro, dente de leão e pau ferro. Estas substâncias são permitidas apenas em remédios fitoterápicos ou outros tipos de fármacos.
Em busca de conscientizar, a Anvisa fez um alerta sobre produtos que prometem resultados milagrosos. “Desconfie de produtos com promessas milagrosas, que prometem emagrecimento fácil ou qualquer outro tipo de ação de tratamento, cura ou prevenção de doenças“, diz a nota.
A Anvisa possui um site onde é possível consultar a regularidade de um medicamento, clique aqui para conferir. Para entender a importância do selo da Anvisa, é preciso entender que a agência é responsável por garantir a eficácia e segurança do produto em questão.
Quando a Anvisa aponta que algo está errado, significa que a substância pode oferecer algum tipo de risco a saúde. Por conta disso, é importante que o público preste muita atenção neste aspecto.
