A Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu aprovar o uso de testes rápidos em farmácias de todo o Brasil, a medida deve ser mantida enquanto durar o período de Emergência declarado pelo governo. A testagem rápida por ser uma opção para combater a pandemia de covid-19, já que um dos grandes problemas é o baixo número de teste e a demora pelos resultados.
O teste é uma variação do teste comum e usa amostra de sangue, ao invés de amostra da mucosa. O teste leva entre 10 e 30 minutos e o resultado é positivo quando encontra anticorpos conta a doença. Embora seja uma alternativa, o teste não é tão eficiente quanto o teste feito a partir da mucosa e, por isso, as discussões em torno da liberação ou não da realização do teste em farmácia.
Um dos problemas desse teste é a possibilidade de resultar em um falso negativo, ou seja, quando a pessoa esta infectada mas o exame aponta o contrário. Na rede de saúde, por exemplo, os profissionais da saúde seguem regras quanto a aplicação desse teste: ele deve ser usado como uma ferramenta a mais no diagnóstico, mas nunca unicamente. Além disso, o teste só é feito após o oitavo dia de sintomas.
O motivo por tras dessas possíveis falhas é o fato de que o teste mapeia os anticorpos e não o vírus. Ou seja, uma pessoa pode estar contaminada e ainda não ter desenvolvido anticorpos para a doença e isso levar a um falso negativo. Por esse motivo, o Presidente da Anvisa ressaltou que, mesmo em casos em que o resultado do exame seja negativo, os pacientes não devem abrir mão dos cuidados.
O que pesou para a decisão de liberar os testes foi a tentativa de ampliar o acesso aos testes para a população. O teste RT-PCR, mais preciso e usado oficialmente, não esta disponível em todas as regiões e tem um problema que dificulta muito a logística das secretarias de saúde: a demora do resultado.