Desde o último dia 8 de janeiro, quando aconteceu o ataque aos Três Poderes em Brasília, deixando um rastro de destruição, que o ex-minstro da Justiça de Bolsonaro e ex-Secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, viu sua vida virar de cabeça para baixo.
No dia das invasões ao Congresso Nacional, ao Palácio da Alvorada e ao Supremo Tribunal Federal (STF), Anderson Torres estava de férias nos Estados Unidos.
Após a invasão considerada pela Justiça como uma tentativa de “golpe de estado”, Anderson Torres foi exonerado e algumas horas depois seu pedido de prisão foi decretado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
No último dia 14 de janeiro, Anderson Torres chegou em Brasília vindo dos EUA e foi preso assim que desceu do avião.
Pessoas próximas ao ex-ministro de Bolsonaro afirmaram que Anderson Torres estava em pânico com medo de ser morto, afinal de contas, ele é considerado um “arquivo vivo”.
“Ele estava apavorado, com medo de morrer”, revelou uma fonte.
Ainda segundo alguns conhecidos de Torres, ainda nos EUA ele teria se isolado e não permitiu visitas que não fossem pessoas de seu círculo íntimo.
Uma pessoa que convive de perto com Torres, chegou a dizer que Anderson Torres passava a impressão de que tinha medo de ser envenenado.
Anderson Torres chegou a conversar com a família e confessou que estaria mais seguro preso, ele inclusive fez questão de não usar o sobrenome Torres para comprar a passagem aérea apenas com os dois primeiros nomes.
“Ele falava muito do Bebianno e que não queria morrer, nem de morte natural que fosse”, confirmou a fonte da coluna.
O ex-ministro de Bolsonaro, Gustavo Bebianno, morreu em março de 2020, após passar mal e sofrer uma queda em casa.
Bebianno era o braço direito de Bolsonaro, foi exonerado do cargo e a relação entre ele o ex-presidente deixou de ser amigável.